Em 22 de Agosto celebramos o Dia do Folclore! O MTG-MS
celebra essa data e parabeniza a dedicação dos tradicionalistas que ensinam e
preservam nossas manifestações do folclore gaúcho, bem como do folclore
sul-mato-grossense! Viva o Folclore! Viva a tradição gaúcha.
Curiosidades
O Dia do Folclore é celebrado internacionalmente no dia 22
de agosto. Foi nessa mesma data, em 1846, que a palavra “folklore” (em inglês)
foi inventada. Desde então, ela é usada para nomear fenômenos populares e
tradicionais das nações pelo mundo. No Brasil, assim como a diversidade
cultural de cada região, cada estado apresentas suas manifestações culturais
populares.
Folclore de MS
Lenda do Minhocão
Uma das principais lendas pantaneiras é o Minhocão: um tipo de serpente, com focinho de porco, chifre e pele tão grossa que parece a casca de uma árvore. Segundo as histórias, o monstro vive nos rios da região e vira os barcos de pescadores para se alimentar deles.
Mito do Bicho Homem Pé de Garrafa
O “Pé-de-Garrafa” também habita o bioma pantaneiro e é descrito como um monstro “bicho-homem”. A lenda diz que ele tem o corpo coberto de pelos, menos na região do umbigo, possui apenas um pé no formato de garrafa e solta assobios para demarcar o território. Se move aos pulos e com isso deixa um rastro com marca de fundo de garrafa no chão. Quem ousa invadir seu território é hipnotizado pelo assobio, levado para o seu covil e devorado.
Folclore do RS
Lenda do Negrinho do Pastoreio
Conta-se que no tempo da escravidão havia um senhor cruel que maltratava os negros escravizados diante da menor falta. Certa vez, um dos seus escravos, um menino órfão, deixou escapar o cavalo preferido do senhor. Ele ficou furioso, mandou chicoteá-lo e ordenou que fosse colocado em cima de um formigueiro. O menino passou a noite chamando por Nossa Senhora da Conceição, sua madrinha, para que o livrasse daquelas dores. Enquanto isso, o fazendeiro não conseguia dormir, levantou-se e ficou intrigado quando viu uma forte luz no terreiro.
Rapidamente, ele foi até o local e qual não foi a sua surpresa em encontrar o menino espantando as últimas formigas do seu corpo. Ao seu lado, estava Nossa Senhora e do outro, relinchava o cavalo que tinha sido perdido. O menino olhou para o seu antigo senhor, montou no cavalo baio, sorriu para a Virgem e saiu cavalgando. Dizem que o senhor se arrependeu de suas maldades. Até hoje é possível ouvir o Negrinho do Pastoreio cuidando dos animais que se afastam do rebanho e ajudando as pessoas a encontrar objetos perdidos.
Mito do Lobisomem
O lobisomem no folclore gaúcho é a crença de que
determinados homens podem se transformar em um monstro meio-lobo e meio-homem,
em algumas circunstâncias. Segundo o mito no Rio Grande do Sul,o homem que se
torna lobisomem sempre mora em um rancho isolado, obrigatoriamente com um
galinheiro ao fundo. A meia noite ele transforma-se em lobisomem, e quando o
sol está nascendo, transforma-se em homem novamente. O mito do lobisomem
originou muitas lendas locais.